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Futuro do presente e a era digital

By | Comunicação, Criatividade, Futuro | No Comments

Hoje acordei pensando sobre esse tempo verbal (eu mudarei) lá da aula de gramática. Na prática, o verbo remete a algo que será executado no futuro. A questão é que o futuro nunca esteve tão presente e as mudanças estão cada vez mais aceleradas. Será que foi prevendo esse senso de urgência que o gerundismo passou a fazer parte do vocabulário de alguns? “Eu vou estar mudando”. Dói de ler, mas nos faz refletir sobre a exponencialidade da ação.

A era digital e a influência em nossos comportamentos não é algo que ocorrerá amanhã, mas está ocorrendo. O volume de dados criado nos últimos dois anos é maior que a quantidade produzida em toda a história da humanidade. Sem perceber, adotamos diversas facilidades na nossa vida, como andar de Uber ou ter um “computador” (smartphone) na palma da nossa mão. E isso ficará cada vez mais rápido.

A dica para acompanhar as mudanças é manter nossa mente aberta para o aprendizado. O tempo não para e as evoluções também não. E não é que a frase do filósofo Sócrates “Só sei que nada sei” continua super atual?!

O mesmo se aplica às carreiras. Segundo o Fórum Econômico Mundial, 75 milhões dos cargos atuais podem ser substituídos por máquinas até 2022. Por outro lado, 133 milhões de novos cargos podem emergir.

Nesse novo cenário, é fundamental desenvolver as competências mais requeridas no futuro e que, na maioria dos casos, não aprendemos no colégio ou faculdade. Habilidades como inteligência emocional, criatividade e comunicação nos impulsionarão a pensar de forma inovadora, preservando nossa competitividade no mercado de trabalho, com jogo de cintura para nos adaptarmos às mudanças.

No universo corporativo, empresas que investirem no desenvolvimento de lideranças capazes de habilitar um ambiente favorável ao despertar da criatividade e colaboração de suas equipes estarão no caminho certo para garantir a longevidade do seu negócio.

O futuro nunca esteve tão presente. Permita-se viver a mudança e vamos juntos nessa jornada de transformação.

Maria Regina RunzeDesigner, Consultora & Facilitadora » Comunicação, Cocriação, Liderança Criativa e Branding » Owner da WeShine Consulting e beBrand

Vamos falar sobre a transformação do seu negócio ou da sua carreira?

Cidades inteligentes: Comece pelo porquê

By | Futuro, Gestão, Sustentabilidade | No Comments

Uma forma interessante de refletir sobre cidades inteligentes é  pela perspectiva do propósito. O que queremos como comunidade? E o mais importante: por quê? Quais são as nossas maiores dores?

Para algumas pessoas, pode ser melhorar a mobilidade urbana e ganhar tempo de qualidade; para outros, o pedido pode ser por mais segurança, saúde ou questões básicas como acesso a água e saneamento. Grande parte dos temas estão relacionados, na essência, com qualidade de vida e bem-estar a um preço acessível. As necessidades mudam, a medida que são atendidas, como Maslow apontou lá no século passado.

A questão é que, na prática, a população tem aumentado e, consequentemente, cresce o consumo de recursos, geração de lixo e trânsito. E, na outra ponta, os recursos naturais estão em declínio, dando sinais que não conseguem sustentar o impacto. A conta não fecha!

A boa notícia é que nós, como sociedade, temos a capacidade de nos reinventar e pensar em formas criativas de melhorar nossa qualidade de vida, da mesma maneira que cuidamos da sustentabilidade do meio em que vivemos.

E vários cases de sucesso estão aí para nos inspirar, assim como os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, que indicam os temas mais urgentes para nossa sociedade e planeta.

A tecnologia é um dos nossos aliados

O recente case de Joinville /SC e  o Waze for Cities, que utiliza big data para atuar na gestão da mobilidade urbana, é um ótimo exemplo de como a tecnologia apoia na tomada de decisão de melhorias no trânsito da cidade. Na prática, a comunidade ganhou mais tempo de qualidade. Pela perspectiva da sustentabilidade, pode-se dizer que a iniciativa contribuiu com o ODS 11 da ONU, que aborda a questão de Cidades e Comunidades Sustentáveis.

Tudo junto e misturado

Na era da colaboração, uma ótima pedida é evoluir cada vez mais para modelos da economia compartilhada ou fatiada, em que o foco está em encontrar soluções criativas para aproveitar melhor o tempo ocioso de bens de consumo. É assim, por exemplo, que carros ou quartos sem uso entram na onda da inovação e sustentabilidade, com  os conhecidos apps de mobilidade Uber e Waze Carpool ou de estadia Airbnb. São novas formas de fazer negócio, com rentabilidade para quem os disponibiliza e um custo acessível para o cliente. Na visão da sustentabilidade, promovem ainda um grande benefício para Cidades e Comunidades (ODS11), já que não carregam os centros urbanos com mais carros ou novos prédios. A grande sacada está em compartilhar o que já existe!

Do linear ao circular

Pela perspectiva do processo produtivo, as oportunidades são inúmeras. Você já reparou quanto lixo produzimos por dia? O Brasil recicla apenas 1% do seu lixo plástico e, no mundo, apenas 9% foi reciclado até hoje.  O WWF alerta que fabricação do material dobrará até 2030. Qual será o impacto nas nossas cidades? Essa é a preocupação relacionada com o ODS 12, que aborda a questão do consumo e produção responsável.

E por que não avançar com iniciativas onde o lixo torna-se matéria-prima do processo produtivo? Ou seja, evoluir de um modelo linear (extração de matéria prima, consumo e descarte) para um modelo cíclico, onde o lixo retorna para o processo produtivo como matéria prima. Aplicando nas cidades, temos soluções como asfalto reciclado Plastic Road, feito com 70% de plástico reciclado e 30% de polipropileno, o que acaba com uma dor do mundo (o lixo), ao mesmo tempo que melhora a infraestrutura dos centros urbanos.

Visão holística para resultados sustentáveis

Com a abordagem multidimensional que combina ODS, natureza, diferentes stakeholders, propósito, tecnologia e criatividade, temos um universo de oportunidades para tornar as cidades mais inteligentes e sustentáveis, gerando valor compartilhado para todos.

Para evoluirmos para esse modelo, as organizações precisam incluir a sustentabilidade e inovação ativamente como estratégia do negócio, construindo seu planejamento pela perspectiva não somente interna, mas também dos seus stakeholders externos e do nosso planeta. Da mesma forma, as pessoas precisam estar cada vez mais conscientes de que as nossas escolhas hoje impactam o nosso amanhã.

Como disse Gandhi, seja a mudança que você quer ver no mundo. Temos inúmeros exemplos para nos inspirar a fazer a diferença. As cidades inteligentes começam pela mudança de mindset e atitude de cada um de nós.

Maria Regina RunzeDesigner, Consultora & Facilitadora » Comunicação, Cocriação, Liderança Criativa e Branding » Owner da WeShine Consulting e beBrand

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