Como a WeShine ajudou o Portobello Grupo a pôr as metas ESG em prática

Como a WeShine apoiou o Portobello Grupo a pôr as metas ESG em prática

O Portobello Grupo desenvolveu um Plano de Sustentabilidade com objetivos a serem alcançados até o ano de 2027. Com os objetivos macro definidos, a empresa contou com a parceria da WeShine Consulting para criar planos de ação com aplicação imediata. 

Neste artigo, você conhecerá as metodologias e ferramentas que a WeShine utilizou no projeto, bem como os benefícios colhidos pela Portobello em um curto espaço de tempo.

Metas ESG.

Portobello, uma empresa líder no seu segmento

O Portobello Grupo (PBG S.A.) é líder na indústria de revestimentos cerâmicos no Brasil, além de abastecer o mercado internacional, atendendo a 75 países. Suas operações incluem duas fábricas no Brasil e uma recém-lançada nos Estados Unidos, 25 lojas próprias, 133 franquias, duas unidades da Officina Portobello e nove Centros de Distribuição – sete no Brasil e dois nos EUA.

As operações estão organizadas em quatro unidades de negócios distintas: Portobello, Portobello Shop, Pointer e Portobello America, cada uma com um papel específico no mercado de revestimentos.

O Plano de Sustentabilidade da Portobello

A sustentabilidade sempre fez parte da cultura de negócios do Portobello Grupo. A empresa é signatária do Pacto Global da ONU, comprometendo-se a seguir no dia a dia dos negócios princípios nas áreas de Meio Ambiente, Trabalho, Direitos Humanos e Combate à Corrupção.

Em 2022, acompanhando a evolução do mercado e da própria companhia, foi lançado o Plano de Sustentabilidade, que traz a visão de futuro sobre o tema com metas para o período de 2023 a 2027. O plano considera todas as unidades de negócio, dessa forma, a sustentabilidade ganha força e importância estratégica, tornando-se tema transversal. Está presente no aprimoramento dos processos produtivos e criativos, na valorização das pessoas e em todo o ecossistema do Grupo.

O Plano de Sustentabilidade está dividido em três pilares:

Plano de Sustentabilidade
Plano de sustentabilidade dividido em três pilares.

Como aplicar o Plano de Sustentabilidade em uma empresa tão grande e complexa?

O começo do Plano de Sustentabilidade foi de construção com a alta liderança sobre quais seriam as diretrizes dos três pilares do ESG (Ambiental, Social e Governança). O objetivo era chegar em 2027, olhar para trás e ver que a empresa se tornou mais sustentável, mais eficiente, mais diversa e com mais governança.

Nessa etapa inicial, trabalhou-se na parte conceitual do plano, definindo diretrizes, metas e ambições. Após definir onde queria chegar, era a hora de traçar os caminhos e entender como chegar. A Portobello viu a necessidade de aterrissar essas ambições e metas para fazer a execução.

Um dos principais desafios na aplicação prática das estratégias, era considerar o tamanho e a complexidade do Portobello Grupo.

Scheila Orlandi, Coordenadora de Sustentabilidade do Grupo explica essa dimensão:

“A área de sustentabilidade hoje é corporativa, a gente tem um comitê de sustentabilidade formado por pelo Presidente e Vice-Presidente do Conselho de Administração e por acionistas da Portobello. Todas as diretrizes saem do comitê e são desdobradas em ações e metas para cada unidade. A diretriz é clara, porém, como que cada unidade vai fazer é da particularidade de cada negócio. Estamos falando de uma unidade fabril em Tijucas que vai fazer 45 anos, então os processos são muito mais estabelecidos, tem uma maturidade muito maior, tanto ambiental como social; a gente tem uma unidade fabril em Marechal Deodoro/AL que tem 8 anos de existência e tem um processo produtivo diferente, em outra região e cultura; a gente tem uma rede de 140 lojas de varejo espalhadas pelo Brasil. Reduzir consumo de água e energia em uma loja é diferente de fazer isso em uma indústria. E recentemente, inauguramos nossa primeira fábrica nos EUA, que são novos desafios em questão de língua e cultura. Então essas 4 unidades, tão diferentes entre si, precisam seguir as mesmas diretrizes de ESG.”

Para transportar o conceitual para a realidade de cada uma das unidades e fazer com que o plano ficasse palpável, a Portobello percebeu a necessidade de recorrer a uma metodologia específica.

Era o momento de contar com um parceiro com expertise para criar um plano de ação, com metas anuais e mensais para cada uma das unidades. A partir dessa demanda, eles procuraram a WeShine Consulting.

Portobello & WeShine, sintonia imediata

A WeShine já havia realizado um trabalho para o setor de TI da Portobello em Tijucas, dessa forma, a área de Sustentabilidade recebeu a indicação internamente.

Scheila comenta como foi o início da parceria com a WeShine:

“A conexão foi muito rápida. Já na primeira ou segunda reunião de briefing, a gente já estava sendo super bem atendido e o pessoal da WeShine já tinha entendido a nossa necessidade, já tinham atendido as nossas expectativas.”

Nas primeiras reuniões, a Portobello apresentou o desafio para a WeShine. A consultoria deveria traduzir as grandes diretrizes da empresa em ações práticas.

Agora vamos entender como a WeShine fez isso!

O uso do design para simplificar

Para criar os planos de ação para cada uma das unidades, a WeShine realizou workshops colaborativos com as equipes, pois dessa forma o engajamento e a assertividade são maiores. Porém, antes dos workshops, foi preciso fazer um trabalho de simplificação dos objetivos definidos pela Portobello.

O plano criado pela empresa estava com diversas metas organizadas em documentos longos e de difícil compreensão. Dessa forma, não seria nada fácil transmitir aos colaboradores quais seriam as suas responsabilidades e prioridades.

Então, o plano foi reorganizado em um esquema visual chamado de “orbital ESG”. Modelou-se a estratégia de sustentabilidade em um único infográfico, para que fosse possível enxergar o todo com mais clareza e simplicidade. Com isso, foi possível ter uma visão holística e entender como os temas se complementavam.

Segundo o cliente “só esse infográfico já nos ajudou e muito a entender de maneira clara e objetiva nossa jornada em ESG.”

A ferramenta, em forma de círculo, foi dividida em três partes, cada uma para um pilar do Plano de Sustentabilidade (+ecoeficiente, +gente e +governança). Assim, as metas foram alocadas de acordo com o seu pilar guia.

Foram construídos três orbitais ESG, um para cada unidade de negócio – Pointer, Portobello e Portobello Shop.Por ser muito recente, a Portobello America ainda não foi contemplada nesse processo.

Veja os orbitais das unidades a seguir:

Três Orbitais ESG, um para cada unidade de negócios.

 

Na prática, o orbital ESG proporcionou a visualização holística da estratégica em one page, de forma simplificada. Ficou muito mais fácil ver a empresa como um todo e também as suas estratégias de sustentabilidade.

  • Primeiro círculo, no centro: as 3 visões ESG, de forma corporativa;
  • Segundo círculo (de dentro pra fora): os objetivos por visão, de forma corporativa (E1, E2);
  • Terceiro círculo (de dentro pra fora): resultados-chave, correlacionados por objetivo (E1.1, por exemplo);
  • Quarto e último círculo (de dentro pra fora): uma calibração de resultados-chave da unidade, caso fosse diferente da meta corporativa.

O orbital foi levado em branco para os workshops. Cada participante precisava pintar os quadrantes dos indicadores que a sua unidade contribuía ativamente. Por isso temos variações de cores nos orbitais das unidades. Por exemplo:

  • Portobello Shop não contribui com meta E5.3, pois não tem produção em suas operações;
  • Pointer não contribui com S3.1, pois não tem conselho de ADM,o que é uma meta corporativa;
  • Portobello não contribui com E3.3, pois não tem lojas próprias.

Destaque também para a nomenclatura, que ajudou a entender toda essa complexidade com mais clareza e simplicidade (E1… E1.1… S1… S1.1… G1… G1.1…).

Workshops colaborativos, sinônimo de engajamento e ótimos resultados

O time da WeShine viajou até as unidades da Portobello para realizar os workshops presencialmente com as equipes. Os workshops tinham uma média de 10 a 15 participantes, que foram divididos em grupos menores, sempre formando equipes interdisciplinares. Os profissionais presentes eram coordenadores, gerentes ou analistas com mais senioridade. Era muito importante ter esse perfil para que as pessoas saíssem dos workshops prontas para pôr as coisas em prática e contribuir estrategicamente. Esses profissionais, em nível de tomada de decisão estratégica, não precisavam passar por outras instâncias para colocar o plano em prática.

Scheila, que esteve presente em todos os workshops, conta como foi:

“Foi uma vibe super gostosa, o pessoal super se engajou. A WeShine consegue equilibrar bem o momento de distração, o momento pra dar uma leveza com o momento de pôr a mão na massa. A gente tá falando de workshops de 4 horas, teve um que foi o dia inteiro. Então eles conseguem distribuir bem esses momentos, momentos mais de relaxamento, momentos mais de queimar mesmo os neurônios.”

Todos os workshops foram leves, dinâmicos e colaborativos. As equipes participaram de maneira ativa na construção dos planos de ação. O Design Thinking e a abordagem descontraída da WeShine contribuíram para engajar as equipes.

Engajar a equipe.

 

Nos workshops, os times preencheram os orbitais de acordo com a sua própria realidade e a partir disso foi possível definir as metas OKRs de cada unidade.

Metodologia OKR

A WeShine utilizou a metodologia dos OKRs para criar metas mais claras para cada unidade.

OKRs, do inglês objectives and key results(objetivos e resultados-chave, em tradução livre), é a escolha ideal para empresas que buscam se tornar mais flexíveis, ágeis e, ao mesmo tempo, tocar o coração do seu time com um propósito claro e amplamente compartilhado.

Como o próprio nome diz, a metodologia se divide em objetivos, que são sempre envolventes e fáceis de gravar, combinados com resultados-chaves, métricas com impacto direto em atingir o objetivo.

Um bom objetivo é vividamente descrito para que as pessoas possam imaginar o quão impactante será alcançá-lo. É como uma mini visão inspiradora. Já os resultados-chave são o que o time irá buscar para atingir o objetivo. São quantitativos e devem ser sucintos, específicos e mensuráveis. É a parte pragmática da metodologia.

No projeto com a Portobello foram definidos objetivos para cada um dos três pilares do Plano de Sustentabilidade. Na sequência, foram determinados resultados-chave para esses objetivos e foi atribuído um resultado-chave para cada unidade, para atingir o resultado-chave do Grupo.

Veja o exemplo de um OKR referente ao pilar Portobello +ecoeficiente:

Exemplo de OKR referente ao pilares Portobello + ecoeficiente.

 

Exemplo de OKR referente ao pilares Portobello +ecoeficiente.
Exemplo de OKR referente ao pilares Portobello + ecoeficiente.

 

A partir dos OKRs foi possível criar um roadmap para guiar os objetivos dos times para os próximos anos.

A seguir, veja o exemplo de um dos roadmaps criados a partir das metas OKRs:

Roadmaps criados a partir das metas OKRs.

 

Nesse roadmap, temos espaços para organizar os planos de ação ao longo de 2023 divididos em quarters. As unidades devem utilizar esse roadmap para criar seus planos anualmente até 2027.

Sobre os workshops, Scheila complementa:

“Já participei de alguns workshops com esse objetivo, mas com metodologias como design thinking, OKRs, a forma como foi a condução com a WeShine, eu ainda não tinha participado de nada igual”.

Como ESG é um tema complexo, que envolve a empresa como um todo, a WeShine também auxiliou na construção de rituais e governança para garantir a batida de execução ao longo do ano em todas as unidades.

E os planos de ação desenvolvidos nos workshops já começaram a ser colocados em prática e geraram ótimos resultados, como veremos a seguir!

A transformação já está acontecendo!

Após os workshops com a WeShine, a Portobello partiu para a prática.

Ainda em 2023, a empresa começou a desdobrar os planos nas unidades, passando por todas as unidades do Brasil. E os resultados apareceram muito rápido!

Ao final de 2023, a Portobello já colheu os frutos desse trabalho. A empresa tinha compromisso com alguns indicadores para o ano e a evolução foi notável. Todas as unidades seguiram o plano e aplicaram no seu dia a dia de trabalho, entregando resultados expressivos.

Veja os principais resultados:

Principais resultados.

 

Todos os resultados possibilitados pelo trabalho da WeShine junto com a Portobello podem ser vistos em detalhes no Relatório de Sustentabilidade 2023 do Portobello Grupo.

Mais que uma consultoria, uma experiência de imersão com o cliente

Nesse projeto com a Portobello, a WeShine realizou diversas entregas que possibilitaram ao Grupo colocar as metas de ESG em prática. Foram elas:

  • Modelagem da estratégia de sustentabilidade em um único infográfico: o orbital ESG possibilitou enxergar o todo com mais clareza e simplicidade. Assim, foi possível ter visão holística e ver como os pilares (+ecoeficiente, +gente e +governança) se complementavam;
  • Definição de objetivos específicos: mediante a complexidade que o tamanho da Portobello impõe, a WeShine aplicou a metodologia OKR para que cada unidade de negócio entendesse quais objetivos deveria cumprir;
  • Workshop: condução de workshops para que os times envolvidos desdobrassem as metas e construíssem um plano de ação com foco em 2023 para atingir os objetivos acordados para o ano;
  • Governança: como ESG é um tema complexo, que envolve a empresa como um todo, foram definidos rituais e governança para garantir a batida de execução ao longo do ano em todas as unidades.

As equipes de cada unidade saíram com um plano de ação detalhado, com ações práticas mês a mês, trimestre a trimestre, semestre a semestre, para que pudessem alcançar as ambições para 2027.

Scheila Orlandi, Coordenadora de Sustentabilidade, que acompanhou todo o projeto com a WeShine, compartilha a sua visão sobre o trabalho da consultoria nessa jornada:

“Tem que ter a entrega e a empatia da consultoria, não é só chegar, fazer o trabalho, virar as costas e ir embora. O bacana da Maria Regina e do Douglas, é que eles se envolvem, parece que eles fazem uma imersão mesmo na empresa pra entender bem o nosso perfil pra que possa contribuir e explorar da melhor maneira possível nesse momento do workshop. Então eles são super dedicados, eles super se entregam ao cliente, pra pensar junto conosco. Há uma relação, há um convívio, a gente sentiu muito isso, até porque a gente foi junto pra Marechal Deodoro. Almoçando junto, jantando junto, conhecendo bem a empresa, eles fizeram questão de vivenciar a Pointer, vivenciar a empresa pra realmente ter a empatia e sentir conexão mesmo com o cliente.”

Após esse trabalho, a WeShine já foi convidada para outros projetos com a Portobello. Um bom exemplo são os workshops que foram realizados para construir o planejamento estratégico das áreas de Digital, Finanças e Gente e Gestão da empresa.

Compartilhe esse Post:

Posts Relacionados